O Dia Mundial da Alfabetização é comemorado no 8 de setembro. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1966 com o objetivo de promover o amplo debate sobre o assunto, principalmente nos países com altos índices de analfabetismo.
É um dia para lembrar como é importante aprender a ler e a escrever, porque a alfabetização abre portas para o conhecimento, a imaginação e novas oportunidades.
Aprender a ler e escrever ajuda a entender o mundo, fazer amigos e participar da comunidade. É o primeiro passo para se tornar um cidadão que conhece seus direitos e pode fazer escolhas conscientes.
Em 2024, o Brasil atingiu a menor taxa de analfabetismo da sua história, com 5,3% da população com 15 anos ou mais (cerca de 9,1 milhões de pessoas) sem saber ler ou escrever, segundo dados do IBGE. Apesar desse avanço, as desigualdades persistem: a maioria dos analfabetos tem mais de 60 anos, estão concentrados na região Nordeste.
Analfabetismo Funcional
O analfabetismo funcional acontece quando uma pessoa sabe ler e escrever palavras simples, mas tem dificuldade em compreender e usar essas informações no dia a dia.
Por exemplo: alguém pode conseguir ler uma placa ou escrever o próprio nome, mas não entender textos mais longos, preencher formulários, seguir instruções escritas ou interpretar notícias.
É diferente do analfabetismo completo, que é quando a pessoa não sabe ler nem escrever nada.
- Taxa Geral: A pesquisa Inaf 2024 revelou que 29% da população brasileira é analfabeta funcional, ou seja, não consegue realizar funções básicas de leitura, escrita e raciocínio.
- Jovens: O analfabetismo funcional aumentou entre jovens de 15 a 24 anos, passando de 14% em 2018 para 17% em 2024.
Apesar do Brasil ter atingido, em 2024, a menor taxa de analfabetismo da sua história — com apenas 5,3% da população com 15 anos ou mais sem saber ler ou escrever —, o país ainda enfrenta um grande desafio: o analfabetismo funcional, que atinge 29% da população.
Isso significa que, embora muitas pessoas saibam ler e escrever palavras simples, uma grande parte ainda tem dificuldade de compreender textos, interpretar informações ou aplicar a leitura e a escrita no dia a dia.
Ou seja, os números de alfabetização completa não mostram toda a realidade, e ainda há muito a ser feito para que todos possam ler, escrever e entender de verdade.