Com o tema “Pense, Crie, Evolua”, edição 2025 da Feira de Ciências reuniu experimentos, inovação e inclusão em um dia de aprendizagem prática e interação social
Entre camas de pregos, robôs guindastes e foguetes prontos para decolar, os corredores do Colégio CELQ, em Amambai, se transformaram em um verdadeiro espaço de descobertas no último dia 18 de junho. A edição 2025 da tradicional Feira de Ciências da instituição mobilizou alunos do ensino fundamental e médio, professores, famílias e representantes de outras escolas, promovendo um ambiente onde a teoria ganha forma, som e movimento.
Com o tema “Pense, Crie, Evolua”, a programação foi dividida em dois períodos — manhã e tarde — e aberta ao público. O evento propôs mais do que uma simples exposição de trabalhos: desafiou os estudantes a se aprofundarem em conceitos científicos, trabalharem em equipe e se expressarem com segurança diante de um público diverso.
Foi o caso da estudante Isadora Lopes Boni, de 16 anos, aluna do 2º ano do ensino médio. Ao lado do grupo, ela apresentou dois experimentos que chamaram a atenção dos visitantes: o leito de fakir, também conhecido como cama de pregos, e um robô guindaste, construído a partir de conceitos físicos.
“A feira é muito importante porque a gente aprende a trabalhar em equipe, a ter comprometimento com o projeto e a se dedicar de verdade. Estudamos bastante sobre pressão e sobre física, e o mais legal é ver o interesse do público, inclusive de alunos de outras escolas, como da APAE”, contou Isadora, sorrindo diante do sucesso da experiência.
Para a direção do CELQ, a feira é um dos momentos mais relevantes do ano letivo. Segundo a diretora Aline Marchese Benedeti, o evento amplia a visão dos alunos sobre os conteúdos estudados e também fortalece vínculos com a comunidade.
“A Feira de Ciências é mais que um evento. Ela estimula o pensamento crítico, a construção científica e mostra como é possível transformar a teoria em prática. Os alunos começam a pensar em soluções para problemas reais, e isso impacta diretamente a forma como enxergam o mundo”, destacou.
Aline também ressaltou o papel dos professores, que atuam de forma interdisciplinar, e o desenvolvimento de competências essenciais para o futuro dos jovens.
“Além do conhecimento, os estudantes também treinam a oratória, a exposição de ideias, a escuta e a convivência com diferentes públicos — habilidades cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho”, completou.
A feira também recebeu visitantes de outras instituições, como a Escola Especial Renascer – APAE de Amambai, reforçando o compromisso da escola com a educação inclusiva e participativa. A presença de familiares, ex-alunos, amigos e moradores da cidade deu ao evento um caráter ainda mais especial, promovendo o encontro entre gerações e diferentes realidades em torno da ciência.
Sob o lema “A sua evolução começa aqui!”, a Feira de Ciências do CELQ reafirma ano após ano o papel transformador da educação, da pesquisa e da criatividade na formação de estudantes preparados não apenas para o vestibular, mas para a vida.
Por Raquel Fernandes






